A última das primeiras

Terça-feira, 8 de Junho de 2010, o último dia de aulas. Ainda recordo o dia em que pisei aquela escola pela primeira vez, devia ter os meus seis ou sete anos. Tudo era enorme, na escola dos meninos crescidos. Um dia seria a minha escola.
Há sete anos atrás, o hoje era como um oásis no deserto. Distante, distante. Ir para a universidade, ou mesmo andar no 12º ano era algo que eu julgava como algo que iria demorar muitos anos a acontecer, porém, agora, tudo foi muito decorreu exponencialmente. À medida que crescemos o tempo insiste em passar mais depressa. Ainda ontem tudo começou.
Custa-nos deixarmos aqueles com quem partilhámos os nossos melhores e piores momentos. É um bichinho que nos fero de levezinho o coração. Quaisquer que tenham sido os momentos, eles marcaram-nos e marcar-nos-ão para sempre, até aqueles mais fúteis e insignificantes. E o secundário chegou ao fim e com ele quebrar-se-ão ligações e aprofundar-se-ão aquelas com aqueles que mais nos marcaram. O ciclo ainda continua.
A prioridade neste momento é estudar para os exames dar o meu máximo, gastar todas as minhas forças, mas conseguir. Medicina, apesar de distante, ainda continua a ser uma meta a alcançar. Há outras opções, contudo nenhuma como aquela.
Durante a minha ausência lutarei por aquilo que um dia será passada. O melhor passado que consegui ter.



E e nós somos maquinistas.

3 comentários:

Anónimo disse...

Sim é isso, nao podia concordar mais contigo .

Rita disse...

como te compreendo! , o meu ciclo também está a fechar, e tenho tanto medo desse novo ciclo que se avizinha.
a minha meta não é a medicina, mas quero tanto alcança-la que se não consigo vai ser mesmo um grande balde de água fria.

Força :) , e esperemos que corra tudo bem!

(desculpa a invasão, gostei muito do blog*)

Rita disse...

é exactamente isso! e por vezes desiludirmos as nossas expectativas doi ainda mais do que desiludir as dos outros. . .
Mas é o que faz parte de perseguir sonhos! *

:)