Somente uma. Uma possibilidade.

Uma simples música que desperta uma lágrima, uma sensação.
Vemos todos os momentos, os sonhos e as ilusões formadas.
Adquirimos a esperança de um simples abraço.
Os olhares que se cruzaram. E dizem tudo. E nada dizem.
O aperto no peito, a ansiedade que se presencia.
As sensações, todas, excessivamente todas, mas nenhumas.
Somente uma. Uma possibilidade.
O teu perfume que procuro com o olhar. A tua presença.
Todo o teu eu. Inexplicavelmente necessário.
Inconstantemente desejável.
Gritar tudo no silêncio. Gritar! Gritar! Gritar! Gritar! Gritar!
Chamar por ti. Ter-te aqui.
Procuro-te, preciso de ti.
Mas tenho medo.
Medo.
Medo.
Medo.
Medo.
Medo.
Medo.
Medo.
Medo.
Medo.
Medo.
Medo.



Junta-te ao grupo, ou esquece viver ....

Uma turma, 17 pessoas. Dois grupos.
Bebes,fumas, drogas-te, se borga se vive. Estudas, divertes-te, não tens vicíos, lutas pelo que queres, esqueces o destino enfrentas os problemas.
12º - e ninguém supunha que isto fosse acontecer.
Nas aulas os professores vêem um mar de rosas e estre-ajuda. A abertas as portas da C11 começam os grupinhos. És excluido, ignorado. Precisam de algo lá estás tu, não há nada a pedir, ficas tu e mais alguém que ficou de fora.
Outrora eramos um só, orgulhava-me de assim o sermos, mas agora. Gosto de viver, sorrir aproveitar cada instante, cada momento, todavia não da mesma forma que os outros. No fim sou a má da fita.
Passavamos os intervalos juntos no meio de gargalhadas, quer fossem aulas, tardes livres ou furos, estavamos juntos, eramos um só. Dói o presente.

Eis que chega a altura de decidir a viagem de finalistas. Escolheu-se Lloret, que novidade, não há mais nada. Paraíso do sexo, droga, alcóol e sem pais, oh que bom.
Eu e os outros escolhemos outro destino, Benalmadena.
Ou era isto ou ir para Lloret andar com duas pessoas a vaguear. Surgem as criticas de nos termos separado. Mas será que alguém entende o que se vive no presente?! Opta-se por outro lugar com as pessoas com as quais no identificamos, restam aquelas para as coisas somos material reciclado que se usa, e recicla constantemente.
Todavia, relembrando o passado, vem aquela dor. A dor do quem me dera que não fosse assim. Teremos feito a melhor opção ao passarmos a ser os outros no destino da treta, para eles?!
Aproveitar a viagem ou viver na desilusão.

Aceitam-se críticas !
descobrir que amamos alguém com a qual uma relação nunca dará certo.
alguém, que só vemos como um amigo.
aquele amigo, que nos faz sorrir, mas também nos magoa.
que tem tudo de especial e tudo de irreverente.
a necessidade te ter, o medo de partilhar.
e uma só certeza, nunca com ele vou ficar.
Sinto-me vazia. Como se faltasse uma parte de mim. Uma parte que sinto que tenho, mas que não encontro. Existe e não se manifesta. Quero ter amor ter alguém que me faça sorrir só de ver o seu sorriso, sentir o seu perfume, ver mover o seu corpo.
Alguem que me abrace e me dê carinho, que me complete. Que sinta as batidas do meu coração ao mesmo tempo que as suas.
Contudo a maior questão é que talvez essa pessoa já exista e eu insisto em não querer vê-la. Sinto-a perto, mas distante. São atitudes, movimentos, simples gestos...

" A exploração do ser Humano pelo ser Humano. "

“Existem muitos tipos de vampiros, mas nem todos eles sugam o sangue.” Muitos, dos que leram esta frase, de Fritz Lieber, julgaram-na absurda. Uma pessoa a falar de vampiros, que nem sequer existem, e ainda a dizer que há vampiros que não sugam sangue. É uma inutilidade. Contudo o que não vêem, ou fingem não ver, é que esses vampiros “incompletos” se tratam deles próprios. Cada um desses vampiros é um pouco de cada um de nós, retratando a nossa ganância e egoísmo.
Começamos por tentar mandar nos outros, fazê-los acreditar que nós temos poder sobre eles, que devemos ser nós a guiá-los e que eles nos devem seguir. Os outros, sem saber como ou porquê, ao fim de algum tempo caem no fundo e não se apercebem que os “despojamos das suas energias, vontades e do seu livre arbítrio”. Tiramos-lhes a vida, todavia o sangue ainda flui nos seus corpos. O sangue continua a fluir, mas o coração pára. Pára de tristeza, pára pela ânsia da liberdade. Pára, quando o coração de outro bate, cada vez mais friamente, ao ver o seu império crescer, á custa dos que “sugou”.
Não sobrevivemos com o seu sangue, sobrevivemos com as suas vidas. Roubamo-los de tal forma que eles acabam por morrer, psicologicamente, pois é impossível que alguém viva, tendo como sombra outra pessoa. Mordemos-lhes sem os matarmos, deixamos os seus corpos. Mas que diferença faz, não seremos igualmente vampiros?! Somo-lo.
O homem que bate na sua mulher; a mulher que obrigada os seus filhos a trabalharem, ao invés de estudarem; os filhos que abandonam os seus pais, idosos, em lares sem condições; os patrões que não pagam salários e forçam os seus funcionários a trabalhar. Quem são estas pessoas na nossa sociedade?! Não são nada, mas conseguem tudo.
Se os comparamos aos vampiros veremos que têm mais semelhanças do que diferenças. Não são em nada melhor do que eles. Ao fim ao cabo, acabaram por fazer dos vampiros idolatrados, em vez de temidos. Foi numa sociedade sem pudor, no que a nossa se tornou. Não nos limitamos a viver a nossa vida, limitamo-nos a depender das dos outros para a nossa sobrevivência.
Actualmente, é bastante fácil de “reconhecer uma tendência do ser humano para explorar os seus pares”, os seus colegas, toda a sociedade na qual se insere, simplesmente em benefício próprio, tal como um vampiro, que usa o homem para sobreviver. Utilizamos os outros, descartámo-los quando já não precisamos deles, fazemos deles lixo, contudo quando precisamos é a eles que voltamos a recorrer, numa dependência que ninguém assume. Quer aceitemos, quer não, dentro em breve todos seremos vampiros para alguém, se é que já não o somos.
Quando se trata de reconhecer nos outros os seus defeitos, agimos com a maior das facilidades. Criticamos, abordamos, vezes em conta o assunto, mas nada fazemos para alterar a situação. Meramente observamos sem nunca reflectirmos, nunca nos apercebendo de que as vivências dos outros se tratam também nas nossas, e de que a nossa felicidade trás a outros a tristeza. E o pior, é que lidamos, diariamente, com filosofias de igualdade, mas estas nunca ultrapassam o papel, e cada vez há mais “vampiros” humanos.
Assim, alguém tem de destruir estes vampiros, não se juntado ao seu clã. Temos de ganhar a nossa própria liberdade, sem contudo “sugarmos” a liberdade dos outros. Somos vampiros com o poder de manipular, roubar o que de melhor o outro tem, simplesmente por egoísmo, pela necessidade de termos um ego superior ao do próximo. Somos os vampiros do século XXI, é esta a verdade.

Tic tac tic tac.

O que foi, o que é. Será que foi?
Passamos dias, anos a lidar com os outros, a conviver com eles, a conhecê-los, julgamos nós. Porém aqueles que são verdadeiros, que têm medos que sofrem no silêncio, esquecemo-nos deles. Aqueles que mostram a sua máscara acreditamos neles, caímos na sua teia. Somos a presa na sua teia. Ficamos presos no seu enredo.
Acreditamos, vivemos, sorrimos, e quando julgávamos que era amizade, a ternura, a alegria… Vivemos o colapso. Parece-me o fim. Será de facto o fim? Pensei que sim.
Hoje, nestes segundos passados descobri que não o fora. Tratou-se de um teste da minha mente, a ilusão, a criação que me alertou para o futuro que se aproxima. O futuro onde se vive da aparência. Se vive da ganância. Onde amizades se constroem ao sabor do vento, e não com o tempo. É assim.
Que me perdoem os que comigo sofrem, os que das minhas mágoas fazem as suas e que com o meu sorriso o seu completam. Descobri-te, oh consciência. Obrigada, religião.
Deus ajuda-me, acredita. É um guia.
A vós vos agradeço por me amarem. De mim, hoje obtiverdes a consideração, a importância da vossa existência.
A ti te estou grata.

« Goodbye my lover. Goodbye my friend. »


Acabou. Porém agora não sei se sorria, ou se chore.
Foi bom, mas terminou. Agradou-me, mas entristeceu-me.
Assim foi. As alegrias, as lágrimas. Os bons, os muito bons e os maus momentos
A fusão do tudo contrastando com o nada. Fui de todos e de nenhum, fui alguém ou ninguém, mas fui. Fui simplesmente eu. Nos erros e nas vitórias, não fingi, não atraí, mas fui traída. Por tudo, não sei que diga agora, se chore lamente ou se simplesmete sorria e relembre. Na lembraça este Verão nunca será como realmente foi, as traições, as esquecerei, futilmente, e que era nunca voltará a sê-lo, porque os gestos mais simples são aqueles que mais nos marcam.

It's over.

Incompreensão, espelho humano.

Tantos átomos perdidos, segundos dispersos. Em mim, outro ser necessita escrever, soltar tudo de si, eu meramente limito-me a seguir essas ordens, movimentando estes músculos mesquinhos. Sinto vontade de chorar, libertar os cabelos ao sabor do vento, mas… ao fazê-lo, uma tempestade ruirá em mim, enfurecendo e queimando tudo e todos… magoando.
Guardo mágoas, simples, fáceis, contudo que insistem em não sumir, sucumbindo… sempre.
Amizades, paixões… podem ser um sinónimo, sem amizade não há paixão certamente, digo eu.
Sempre fui um ser distante, escondido no meu casulo, contudo a partir de dada altura, nem eu sei bem qual soltei. Tornei-me numa borboleta, todavia essa borboleta nunca aprendeu o suficiente.
A confiança, sentimento não fraterno, é para mim algo crucial, porém um dos meus pontos fracos. Confio demasiadamente nas pessoas. Gostava de entender porquê. Dai, advêm sucessivamente desilusões, e assim se perdem os amigos que nunca chegaram a sê-lo.
Tenho uma personalidade difícil, e aos poucos descobri que nunca consigo passar 24 horas a sorrir, uma vez que, sem saber bem porque, a felicidade dá asas a uma tristeza e infelicidade sem explicação, e aí, nesses momentos, bastava aquele sorriso, ausente, para me salvar.
Os amigos os verdadeiros amigos, entram nas nossas vidas sem saber-mos bem como, e depois permanecem até fazerem parte de nós, e coexistirmos como um todo. Mas, por vezes na vida aqueles com que coexistimos não passam de nossos colegas, que nos sugam minutos de vida e se tornam parasitas, sem que nunca haja aquela simbiose essencial. Aproveitam-se de nós, usam-nos e depois descartam-nos. Somos lixo nas suas mãos, sem sequer desconfiarmos, enquanto a nossa mente só parece ver a sua camuflagem.
Talvez seja por estas experiencias, tão simples e fúteis, que por vezes nos ferem como punhais, que provavelmente não consigo dar valor a pessoas que me querem bem e me querem ver sorrir… (…)
Passou-se um ano, dias, horas, minutos tão indiferentes e tu, surgis-te novamente na minha vida, se é que realmente chegas-te a desaparecer… Não lhe chamo amor, mas também se é paixão. És alguém que me faz sorrir á velocidade da luz, que me dá importância e que talvez… goste de mim…
Foi o terceiro Verão juntos, mas decorreu como se do primeiro se tratasse. Perdi a timidez e libertei o ser que há em mim! Mas…
Foram sorrisos, carícias, mimos, brincadeiras, conversas… tudo parecia tão simples, composto. Porém, ao invés de nos amarmos, discutíamos. Terei sido fria, demasiado infantil, não sei o que fui, nem mesmo o que sei, sei apenas que fomos dois corpos que se tocaram sem nunca estarem juntos, um só sem nunca o sermos.
Sonhava com o teu toque, aquele toque que me arrepiava o estômago e me dava calafrios. Queria sentir os teus lábios no meu corpo, ser tua e tu seres meu.
Ilusão. A culpa devo-a aos astros que arrastam consigo o tempo, mo sugam e o corroem. Ás palavras irracionais que me desses-te…
Não sei, o que aconteceu decerto entre nós, se uma cumplicidade, um desejo ou uma paixão. Sinto apenas que os nossos corpos ardiam quando se tocavam e ambos queríamos o mesmo, sem nunca o desejarmos. Se fui fria não o sei, palavras poucas mencionei… E, assim, me despedi de ti: Vou ter saudades daquilo que nunca começou…

Afirmei, outrora...


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Não sou como tu, nem tu, por muito que tentes, serás como eu. E se sonhas alcançar-me, desiste !
Não sonho, simplesmente, vivo. Não exponho uma vida, que não é a minha, nem muito menos uma pessoa, que eu não sou. Por muito que me tentes/em (para os fracos que só agem em ninhadas) magoar de modo a que haja eventualmente uma tentativa de autodestruição da minha parte, é melhor desistires/m , há algo em mim que me fortifica contra esse tipo de bactérias. E, muito sinceramente, vejam como realmente são, de uma vez por todas, porque tentar enganar os outros é uma coisa, agora viver enganado contigo mesmo/a, é no mínimo lixado e, extremamente, frustrante!

Transcrevo-o apanas para avivar-me a memória.

« Há ocasiões que morreríamos se não chorássemos »

E, agora, não consigo soltar qualquer lágrima, por mais seca e árida que esta posso ser. Quero libertar esta mágoa, este sofrimento... contudo. O peso da amizade, do relacionamente com os outros está a sugar algo em mim, algo que desconhecia. Está também a mostrar-me que algures neste, putrefacto, corpo existe mais do que isso, um coração que está em puzze esperando que meras palavras o possam reconstruir... Agora resta-me esperar... Desesperar, como digo sempre... até que algém se lembre que nesta lugar "todos somos culpados e inocentes".

Camila - Amor eterno (L'

Hoy amanecí con el deseo firme de continuar,
nunca tuve tantas ganas de entregarme hasta el final,
el temor se ha ido y descubrí, el amor en ti...

He escuchado mis latidos que gritaban fuerte tu nombre,
me basto sentir para entender y saber hacia donde,
vivo con la idea de entregar y aprender a amar...

Será, de facto, humano errar ?

(...) se antes de cada acto nosso nos puséssemos a prever todas as consequências dele, a pensar nelas a sério, primeiro as imediatas, depois as prováveis, depois as possíveis, depois as imagináveis, não chegaríamos sequer a mover-nos de onde o primeiro pensamento nos tivesse feito parar. Os bons e os maus resultados dos nossos ditos e obras vão-se distribuindo, supõe-se de que uma forma bastante uniforme e equilibrada, por todos os dias do futuro, incluindo aqueles, infindáveis, em que já cá não estaremos para poder comprová-lo, para congrulatar-nos ou pedir perdão, aliás, há quem diga que isso é que é a imortalidade de que tanto se fala (...)

In Ensaio sobre a cegueira de José Saramago

Adolescência...

As brincadeiras. De tudo fazemos divertimento, envolvemo-nos nas coisas levemente sem compromissos. Essas coisas ficam cada vez mais e mais fortes, cada vez mais divertidas. Contudo, chega o momento de dizer: CHEGA! Mas, aí, já estamos demasiado envolvidos nas coisas, se o abandonarmos isso terá consequências nefastas. Passamos a ser outro alguém. Um alguém que é um confidente, e assim descobrimos personagens ocultas. Voltar atrás, já não é possível!






- Não morras, já! Porque eu também quero morrer!
Morte tão agradável, que morreram e regressaram à vida.
Orfeo de Claudio Monteverdi.

Maldito sejas, destino !

Medicina, sonho! Maldito!
Há alguns anos poderia não ter uma profissão definida mas agora...! Só Medicina corresponde aos meus objectivos! E agora esta maldita nota no exame. 13.1 valores! Sinto vergonha de mim mesma!
Sou uma fraca!Já nem em Espanha conseguirei !

Prenda atrasada ...

23:22:
"Odiava-te, não te podia ver a minha frente e agora?
Agora, ai agora, agora só te quero aturar, apesar de seres um pouco difícil. Tudo bem, nós somos ambas teimosas, se não fosse eu o que era de nós? Se não fosse eu não nos dávamos, tenho que ser sempre eu não é menina Marie?
Que era feito de mim se tu não tivesses aparecido?
Já nos rimos juntas, mas também já choramos juntas.
Minha Marie ANTOINETTE, somos anjos da guarda como dizem e tu és também o meu anjo da guarda, sem ti tudo seria mais difícil, ou não? Não o sei. O que sei é que contigo tudo se torna mais fácil. És uma das minhas bases, como os tijolos da minha casa são para ela, eles unidos não se deixam ir a baixo, protegem-se.
És para mim um exemplo a seguir, uma força da natureza, tão de pressa desistes das coisas, mas tão de pressa lutas por elas com toda a força. O que eu sou devo-o a ti, se mudei foi porque estiveste a meu lado, fizemos muitas caminhadas insignificantes mas ao mesmo tempo importantes comigo.
Bom 17 aninhos, já me apanhaste novamente, espero que com o passar dos anos aquilo que nos uni se torne ainda mais forte, que esta força não se perca, que tenhamos muitas mais discussões pela frente, pois são estas que nos fazem também crescer, a nossa capacidade de dar a volta a tudo…
Bom miúda venero-te!
NaLú"


São pessoas assim que nos marcam ! 'D

23/06/09

Pergunto-me porquê? O porquê de toda esta vivência, do nosso ser.
Interrogo-me acerca daquilo que sou, do que posso ser e até onde/quando irei triunfar. Será que sou o rastro ignorante da humanidade. Os setes pecados encarnados?
Estes sentimentos, dúvidas, questões terão algum sentido?
Porque ora sorriu com facilidade ora edifico o horror da tristeza...?
(...)
Quando amamos alguém não tem de ser necessariamente um amor do qual apenas queremos atingir um prazer físico/sexual. Porém quando o ciúme nos consome... qual será o seu significado? Ama-lo-ei, acho que não. Talvez o meu maior receio seja perdê-lo. Contudo as atitudes, gestos que aquele corpo monotoriza, por vezes, desiludem-me, mas, aí, não resisto ao perdão. É como se um subconsciente me lembra-se sempre daquela pessoa tão especial.
Se queremoso perdão temos de edificar esta palavra e perdoar aqueles que nos magoaram. Sabendo que aqueles que nos magoaram também nos perdoarão.
Afinal o que sou, no que me tornarei? Mas, acontecça o que acontecer, há pessoas que permanecerão em mim. Amigos que amo, a essas seis pessoas, Obrigada, Ana Isabel, Carolina, Sérgio, Ana Lúcia, Vítor, Sandrine !

Dor !

No alto cume da noite, mais um coração parou de bater!
Doze anos de pura luta, e agora. Porquê levar esta alma, que está aqui tão presente em nós.
É a dor de uma perda... A perda de alguém que "nasceu para vencer"! Que lutou mais do que ninguém, com uma força inexplicável, uma força insuperável... mas agora...

Murmúrios

Hoje sinto-me como se fosse um poço sem fim. Um poço de sentimentos. E estou a rebentar, receando o que, dai, possa advir.
Estou numa da alturas mais importantes da minha vida onde preciso de tomar as mais importantes decisões, em ordem de poder afirmar que consegui entrar em Medicina pelo meu esforço e empenho. Estudo o que consigo, posso dizer que nunca fui má aluna e que nem preciso de passar horas e horas a estudar. Porém se isso não for o necessário para a realização dos exames e eu tenha de estudar para além das minhas necessidades? Como vou sabê-lo?!
Bem, por outro lado, aconteça o que acontecer, vou ter de ir para Espanha, sim porque cá tudo o que tem média inferior a 17,5 (o meu caso), só tem três hipóteses: aprender a hablar espanhol, ser um frustrado num outro curso, que o vai tornar um cliente assíduo nos psiquiatras, ou ir “cavar batatas”.
Porque temos de tomar decisões tão importantes na imaturidade dos 17 anos? É tão difícil. E além disto a pressão que nos é feita pela família, onde a maioria não passou por situação semelhante ou nem tem a quarta classe!
Bem perante isto, e com tudo isto, o meu verão está mais que destinado ou então serão sem sombra de dúvidas em verão de frustração.
Cursos de Verão da ciência viva, a oportunidade de experimentar/ brincar às profissões que queremos exercer, contudo dois obstáculos: inscrições até amanha, e os cursos que quero frequentar distam mais de 500km de mim! Tudo parece tão perfeito!?!
Por outro lado poderia ir fazer o tão esperado e necessário curso de espanhol. Sim, é simples e está tudo resolvido, todavia onde ou realiza-lo? Sim a internet fonte de informação, informação desactualizada simplesmente. E quando há informação digamos que passar um mês na, secante, cidade lisboeta em pleno verão não é definitivamente para mim. Neste seguimento de ideias eis que nos surge a luz ao fundo do túnel: curso de verão para jovens em Málaga, apesar do humilde preço de 2000 euros. Bem assim só me resta, agora, navegar por entre a obscuridade da net!
Ontem, na missa, foi dita uma frase que me intrigou: “Vivemos na sociedade do nada, onde as pessoas não dão nada aos outros porque, de facto, não têm nada para dar. São feitas de egoísmo.”
Assim que foi dita, logo me intrigou por ser tão forte e tão verdadeira. Eu sou egoísta, todos nós o somos. Já ninguém se preocupa com o próximo. Quero receber, ganhar, usufruir, desperdiçar e os outros, os outros que se desenrasquem: “Porquê trabalhar para os outros usufruírem do que ganhei com o meu esforço?” – também disseram. Respondendo a isto devemos fazê-lo porque se o fizermos estamos a ser novamente egoístas e aquando da criação do Homem não foi esse o objectivo, a ruindade. Temos de ser uns para os outros, e por muito que nos custe mesmo aqueles que mais desprezamos merecem o nosso respeito. (Sim, não sei se vou conseguir por isto em prática.) Assim, viver é sinónimo de união e de entreajuda.
(…)
Amanhã é o meu aniversário, mas tenho medo. Podem ser paranóias minhas ou não mas… tenho medo. E cada vez mais quero acreditar que são paranóias e são, e são sem nexo e descabidas.
Sempre na altura dos meus aniversários morre alguém que conheço, de quem gosto, alguém que ocupada um lugar forte nos corações que me rodeiam. Tenho medo! Tenho medo!
E… logo termino …

You can save me ?

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Olhando pela negridão da noite, o sentimento da saudade desperta.
Os sorrisos, as lágrimas, as aventuras e os receios.
Tudo envolto neste mísero pensamento.
Ah, a saudade!
A luz da noite chama-me, mas não tenho forças para alcança-la, ou isso ou eu sou fraqueza.
Os barulhos do escuro acalmam-me.
O vento fresco desperta-me.
Quero voltar atrás e viver, aproveitar mais e mais aqueles momentos.
Um verão que jamais será igual.
Porém as sombras assustam-me e lembram-me que nem tudo é estrelado e bello. Há veneno aqui, ali, ele está a devorar-nos, roubando-nos a alegria de viver.

O dia em que eu nasci

O dia em que eu nasci, morra e pereça,
Não o queira jamais o tempo dar,
Não torne mais ao mundo e, se tornar,
Eclipse nesse passo o sol padeça.

A luz lhe falte, o sol se lhe escureça,
Mostre o mundo sinais de se acabar,
Nasçam-lhe monstros, sangue chova o ar,
A mãe ao próprio filho não conheça.

As pessoas pasmadas, de ignorantes,
As lágrimas no rosto, a cor perdida,
Cuidem que o mundo já se destruiu.

Ó gente temerosa, não te espantes,
Que este dia deitou ao mundo a vida
Mais desgraçada que jamais se viu!

Luís de Camões

a morte

Suicídio, quem já não pensou nele. Sim penso neste assunto constantemente, e depois?!
Sim, porque "a morte não é a maior perda da vida, pois a maior perda da vida é o que morre dentro de nos enquanto vivemos"!
Porém agora a digitalizar, aqui, estas palavras, custa-me fazê-lo.
Serei eu que mudei, assim tanto, de um momento para o outro. Uns com tanta necessidade de viver... e eu aqui a desprezar...
Estou farta, mas não sou capaz, não tenho coragem, porém...
Odeio tudo isto. Os conflitos diários, momentâneos com todos.
Deixai-me respirar!!!!!

Quero fugir para onde me compreendam, ondem apagam este veneno que me corói a alma, a mente, este corpo imundo!

Confusão !

Finalmente decidi. No mar de prós, no mar de contras. Exames, o tal dilema.
Ainda ontem entrava na pré-primária cheia de sorrisinhos e de birras, e agora?!
Que confusão se faz na minha cabeça. Lutar pelo meu futuro, e este medo, este medo de errar.
Aí! Que turbilhão é este?!
E se a decisão de ir à segunda fase do Exame de FQ, for errada?! E se tirar a pior nota de sempre?! Se não estudar, se... se
Tantas suposições e nenhumas respostas.... Tenho medo!
O medo de falhar. De ficar mal, de envergonhar que me ensinou, ou tentou ensinar....

(...)

E os meus problemas são nulos perante esta vida ingrata!!! Que merda!!

Será o fim ou apenas o início?!
Terei atingido o tal ponto, ou nunca cheguei a aproximar-me dele?
O Tudo e o Nada transformam-se no receio de errar, de saber que poderia ter feito mais e não o fiz. E se depois quero mudar aquela atitude e materialmente isso já não é possível?!
Estarei a endoidecer com tudo isto?! Ou revelando apenas esta parte obscura de mim?!
E assim me disseram: “dementes são aqueles que te chamam louca por não terem inteligência suficiente para a tua loucura” !
Quem me dera ser criança e resolver todos os problemas com um simples Chupa Chups !

Sony Sindicate - Jailbreak

Tu és a razão pela qual eu desprezo o mundo
Mas ainda há a única razão pela qual ainda estou nele
O tempo nunca cicatrizou as minhas feridas
E ele acaba de infecta-las ainda mais
Eles falam do teu coração
Mas que se lixe, eu comecei a ter um ataque cardíaco

Eu não posso chegar à minha mente
Eu não posso alcançar o meu coração
Por que eu não posso deixar para trás
Nunca têm uma escolha
Nunca me senti alegre
Eu ouço a minha voz interior

E quando dois rios correm juntos eles nunca podem ser distintos novamente
Trancado num sonho para filtrar o corrego poluído
E quando dois rios correm juntos eles nunca podem ser distintos novamente
Trancado num sonho para filtrar o corrego poluído

Cada vez que eu falar contigo, eu nunca terei escolha
Cada vez que eu tento costurar as minhas feridas, você esticar-as bem abertas
O tempo nunca lavou o meu cérebro
Ele apenas o infectou mais
Vou quebrar a prisão fora desta mente, eu vou arrebentar!

" Palavras... leva-as o vento "

As ondas rebentavam, mutilavam a costa. O mar estava em fúria, a Terra enlouquecera. O vento levava-me com toda a sua força, enquanto a água me gelava. A areia, aquela areia tão macia e suave de outrora, já não existia, e em seu lugar algo áspero me cortava. E, eu, era a solidão. Significava a fraqueza humana, a sua ganância, e se, ainda, restavam questões acerca da veracidade da lei do mais forte, estas haviam sido, na sua totalidade, consumidas. Não restavam almas, já nada restava a não ser a simples escuridão envolta de nevoeiro, puro, o cheiro intenso a enxofre, o roncar dos vulcões. O Sol, explodira, eu vira-o sucumbir. Transformara-se em biliões de estrelas cadentes, azuis, que aparentavam ser a única coisa além de mim que já não estava inerte, em pó, caminhando para o infinito.
Sentir aquela solidão, enfraquecia-me. Vivera durante centenas de vidas, rodeada de humanos, animais, seres vivos… e agora estava só. Somente com os quatro elementos, o fogo, a terra, o ar e a água. Eles eram-me. A Terra, era agora mais um material rochoso a flutuar no Universo, eu já não era nada, ali. Quem me dera ter fugido para Marte, onde os fugitivos, homens, viviam em sintonia com os pumens, habitantes de Marte. Antes do Fim, corriam rumores que até já existiam Homo-pumo-ens.
Quando tinha cerca de 368 anos, na crise de, mais uma, meia adolescência, lembro-me como ontem. Odiava estar com vida perto de mim. Ambicionava estar só. Era como se a vida, já não o fosse, vida. Era algo que, não concretamente porquê, me enfraquecia e me fazia desistir de tudo. Como se o oxigénio já fosse não suficiente, ambicionava mais, mais, cada vez mais. Porém isso não bastava, necessitava de respostas, respostas que nem perguntas tinham. Afinal que ser me estava tornando? Deixei de me reconhecer, já não era eu. Será que alguém ainda me reconhecia, ou eu teria sido sempre a mesma. O mesmo ser ignorante, e fútil de todas as horas. Perguntas e mais perguntas, rodeadas de escuridão.
E, assim, desenrolada entre papel, rasurado, esta é a história da rapariga que sonhava com a felicidade. Era, julgada, como feliz, alegre e verdadeira, todavia a sua alma estava enevoada pela escuridão. Fala-se, entre colapsos e divergências, que pairam pelo ar, mortíferos… avassaladores. Movida pelos ventos, recolhida pelas tempestades. Sofria, não em silêncio, ferindo almas e corações, mais fortemente que um punhal aguçado.
Depois, por vezes, por momentos, descobria que quando queria as coisas não as possuía, porém assim que as repulsava, elas caiam-lhe sobre as mãos. Mas uma vez, não são vezes. E nada se repete, e o mais grave surte quando mergulhamos na ilusão. (........)
Sinto os punhais a cortarem a minha pele macia.
O ódio faz brinhar vossos olhos. São a culpa e o pecado.
Sinto-me uma fraca. Porém se eu for fraca, que são vocês?
Uma mera cinza, que parasita sobre a negrura.
Questiono-me a razão da vossa sobrevivência, mas assim, tornar-me-ei agreste como vós!
Serei assim tão diferente, ou nasci apenas mais rude que vós!
Serei o tudo ou o nada?! O nada, que nada será sempre.
E regressarei ao pó, desta forma...
Bendita sejais, música!
"Aqueles que passam por nós não vão sós.
Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós"
Antoine de Saint-Exupery
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Há certos gritos que quero soltar! Algo me atormenta.
Contudo não sei, não quero explicá-lo. Recuso-me a senti-lo.
E só as lágrimas podem ajudar-me, mas não consigo libertá-las.
E, é com este turbilhão de tormentos, que uma esperança se quebra.
Pensava que alcançaria aquele momento e depois um “já não” quebra tudo.
Estranho o “porquê” daquela reacção tão descabida de sentimentos, ocultos.
Porque reajo assim? Porque não me entendem?!
Desabafos, ajudam-me e, no fim…
“A vida são dois dias, e o carnaval é três.”
Nada acontece por acaso.”
Assim: “Há mal que vem por bem.”
Desta forma, tudo voltou a ser o que era.
Mas, agora, algo que preocupa, porém não sei do que se trata…
Estou perdida…
Acordei. De mais uma fantasia. Porém não acordei, não sonhei e nem se tratava de uma fantasia. Era a realidade, a realidade que eu havia desenhado, que passou a atormentar-me e não me deixa mergulhar no meu conto de fadas.
Este conto de fadas foi destruido, devastado. Prende-me e não me deixa agir!
Leva-me à incompreensão, à desintegração. Sinto que não estou adaptada a este viver. Talvez seja a poeira de uma estrela, que nunca se conseguiu adaptar à Terra, procurando apenas a liberdade do Mundo Inter-galáctico! Sou uma fraca, por isso.
Deixei-me levar pelo veneno que corrói o homem, e já nada parece fazer pará-lo. E se "temos o destino que merecemos, e o nosso destino está de acordo com os nossos méritos", como diz Einstein, o meu destino é poeira, e está a destruir-se cada vez mais. Os sonhos, que são a realidade, demonstram-se cada vez mais moribundos e afastados.
Quero e preciso de lutar, mas não consigo! E o arco-íris, esse está cada vez mais sombrio!

Not pretty enough?!

"Girl: Hey
Boy: What?
Girl: I really like you. And I... I think I'm falling in love with you.
Boy: Ok...
Girl: What do you mean "ok"?
Boy: I don't like you like that...
Girl: Why not?
Boy: I can't tell you... maybe another time...

From then on, the girl kept asking the boy "Why not?" whenever she saw him, and he kept answering the same answer of "I'll tell you later." Finally the girl got fed up.

Girl: I'm tired of this! Tell me why you don't like me!
Boy: Do you really wanna know why?
Girl: Yes!
Boy: It's because you're uglier than fuck! What's the point of going out with someone when they're not pretty?!
Girl: But... I...
Boy: Just shut up and leave me alone!

The boy leaves and the girl is sitting there alone, crying her heart out. Then her cell phone rings.

Girl: Hello?
Mom: Sweetheart? I want you to go home, ok? I'll be home from work in a few hours.
Girl: Alright Mom.
Mom: I love you.
Girl: I love you too, Mom.
Mom: Bye Bye.
Girl: Bye

The girl heads home and once she got there, she went in the bathroom and looked at herself in the mirror.

Girl: I'm not pretty enough...

She set to work, knowing fully well what she was going to do. 2 hours later, her Mom came home and heard the bath water running. She went upstairs to find the hallway flooded so she knocked on the door.

Mom: Honey? Are you alright?

She opened the door and was shocked at the site. The bath was overflowing onto the floor, and the water was tinted red. She walked over to see what was inside and screamed. There, her little girl was lying with cuts all over her face and wrists. Her Mom backed away and was going to run to call the police when something caught her eye. On the mirror were these words written in blood: "Am I pretty enough now?"

No one deserves to be told that by someone they love. If you find it messed up then forward this to everyone you know.

A person's appearance doesn't count. What counts is their heart inside of them and their personality. No one wants to be told they're not good enough... "
Preciso de ti, mas não sei como te chamar.
Quero falar contigo, preciso de falar contigo, porém faltam-me as palavras.
Necessito ouvir-te, aprender com os teus conselhos, contudo...
Anseio por aquele abraço,
um abraço tão forte e esplenderoso
, que seja capaz de apagar as lágrimas do meu rosto, alimentando a sede de minh' alma.
Sem explicações, sentimentalmente se resume todo o meu ser, e tu és uma célula deste mísero ser.
Momentos, ventos que me trazem a tristeza. Uma tristeza que não compreendo, que desconheço a origem. Preciso de ti!
Abraça-me! Diz que sou alguém ... e
NUNCA ME ABANDONES !

Ajuda, para quê ?

Afinal do que nos serve a amizade? Não entendo! Oferecemos ajuda e depois, somos ignorados sabendo que outros estão em sofrimento. Sim, sei que devemos respeitar a opinião e privacidade dos outros, mas... custa ! Tentaí compreender-me, assim como vos entendo!
Horas, minutos, segundos decorrem . . .
E eu, quem sou? Continuo sem sabê-lo .
Sou diferente, ajo de semelhante forma .
Descreva-me, por favor .
Não me julgueis louca .
Dize-me que, meramente, sou especial .
Inigualável .
Infimamente, única.
Nas atitudes, gestos e palavras .
Caso, contrário .
A mudança, essa, poderá surgir num ápice .
As trevas cobrirão o arco-íris e eu transparecerei .
Somente .
E, aí, virei-me em teus olhos .
Se possível !
Quando, a força que me eleva, predurar !

“ Amares aquele que te matava, deixava-te sem outra opção. Como poderias fugir, como poderias lutar, se ao fazê-lo magoavas o teu amor? Se a tua vida era tudo o que tinhas para dar, como poderias recusá-la a alguém que amavas verdadeiramente? “

Amanhecer, de Stephanie Meyer


«Assim arrefeceu, parou, aquele coração de herói que eu habitava; e evaporado o princípio da vida, eu agora livre, remontei aos astros, levando comigo a essência pura desse amor imortal.»

N'Os Maias, de Eça de Queiroz

Do Nada vim e para O nada vou Por isso eu nada sou

Viestes do nada, como se não tivesses passado.
Embalaste, assustaste, e vagueaste pelo meu mundo.
Sol das pétalas de uma rosa de quadro pintado,
Sangue de meu sorriso profundo.
...
Como Bala de sentimentos,
Encarcerada no cano da pistola dos amores.
Teus dedos melífluos e violentos.
São flagelos da cor indolores.
...
E foi como um “tiro”, a palavra que disparaste,
No meu espírito, atravessou um frio.
E tu nem sequer hesitaste.

-Terminou!
Veio da tua boca ou do teu coração sombrio?
sei que foi como tiro que me “assassinou”.

Poeta_Perdido
Sinto-me frustrada, perdida. Sei que nada sou, se é que sei o que isso é, de facto. Talvez não seja nada, realmente.
Na vida, todos são bons em algo, sentem-se felizes com determinado feito… mas eu…
Quem são os outros, afinal? Igonorantes que pensam poder manipular, tudo e todos. Não sou assim, eu. E, críticas, não me reduzem a pó, ainda que me entristeçam. Porém a força maior advém de dizeres que sou lixo. Um lixo que, por muito tarde que seja, terá muito mais valor do que tu pensas, do que és, se lá chegares.
O homem é veneno. Tu que lês estas palavras, podes tratá-las com a maior obscuridade possível, até considerá-las de inúteis, todavia são a forma de me libertar, de fugir à contaminação que estás a levar a cabo na Terra.
Sabes que mais desiste! Agora correm lágrimas, amanhã nascerão sorrisos.

Não faças dos sonhos a tua realidade.



Caminho, sozinha, em busca das perguntas que não ousei fazer!
Tenho medo. Inerte, o meu ser permanece, não sei deixa tocar. Pouco a pouco, deixo transparecer-me, até que regresse ao , e o vento me transporte, além mar...

Que se passa?

Conversávamos alegremente, e pensando tratar-se de, mais, uma simples conversa, agi com a mais pura das normalidades. Mas, passado algum tempo eu caí em mim, o som da sua voz já desenhava no meu rosto, um sorriso; o toque das suas mãos, delicadas, parecia querer dar-me respostas, ás perguntas que nunca haviam sido concebidas; o perfume, aquela fragrância, passará a ser o meu alimento. Ali soube que queria ser sua. (…)

Escrever liberta-me

Rodeada de tanta incerta, dúvida. A vida parece que nunca sabe dar as respostas que mais necessitamos. O ciúme assola-me, porque? Será paixão, amor? Ou uma mera fusão de sentimentos que atordo-am o meu ser, me afastam para o infinito. Sinto-me diferente, tu, pareces ter uma influência em mim, que... não se consegue explicar. Anseio a compreensão !
Faltam-me as palavras, surgem os momentos.
E, as lágrimas, essas, gritam por mim .

O nosso subconsciente, quem me dera entendê-lo...

Ás vezes, afirmamos que não conseguimos aceitar a realidade, porque não contactamos com ela. Se dizemos isto, porque é que quando contactamos com a realidade, não a aceitamos e conseguimos compreende-la?!
Sabemos da batalha que foi feita durante mais de 11 anos, da batalha que está a ser feita, e do que nos serve se nada muda, tudo parece piorar a cada instante. Eu ainda não acredito que tudo isto é real !
Vi e não acredito. Não há reacção e as palavras escasseiam, mas não acredito é ... impossível!
O contraste de alegria e apatia presente, não me leva a acreditar é como se tudo não passasse de uma ilusão, mas não o é...


"Não desistas! Não pares de lutar!" queria dizer-lhe estas palavras mas não o consegui, nem a si nem a ninguém. Batalhe sempre, todos queremos e acreditamos que é possível, trata-se de uma recaída, mas nada mais. Senti que queria falar reagir, mas... Tantas frases imcompletas... TUDO é tão irreal ! Porém trata-se da realidade.

(...)

Porquê ?

Sinto-me apagada, vazia.
É como se algo em mim já não existisse, e uma tristeza imensa tivesse nascido em seu lugar. Não tenho razões algumas para este tormento, todavia sou a culpa do mesmo. Sou um ser imundo que não valoriza a sua existência, pois enquanto eu perco tempo com este tipo de futilidades há alguém que sofre, por não conseguir sorrir ou viver convenientemente. Eu tenho tudo para ser feliz e não o consigo ser. Porquê?
Não encontro as respostas às mais óbvias perguntas. Quero esconder-me na imensa escuridão, dormir e esquecer tudo o que se está, ou não a passar. Não entendo.
Não consigo soltar estas lágrimas, nem libertar este sofrimento! Quero fugir! Levai-me…
Tenho medo ! Quero --'fugir daqui !
Levai-me, oh ventos , tempestades .
Sugaí esta dor, este tormento .

Lágrimas ou risos, que importa?
Tudo é sentir, tudo é viver.

Adaptado d’ Os Maias, de Eça de Queiroz.

Amor puro .

Conhecemo-nos num café, no qual eu trabalhava. Desde, o momento em que o vi que soube que o amava. Estar naquele local era o paraíso, sentia-me bem comigo e com os outros. Aquelas paredes, suaves e sorridentes, eram alegria.
Queria conquistá-lo, mas nunca consegui. Sempre que ele aparecia por lá, tentava seduzi-lo com os meus longos cabelos, cor de mel e lembrado as ondas do mar. Ele parecia ignorar-me de todo, eu não passava de uma mera criança, que brincava em seu redor. Mesmo assim, a cada dia amava-o cada vez mais.
Passaram-se alguns anos e os seus olhos deixaram de encontrar os meus. Todavia eu sabia que nunca iria amar assim outra pessoa, podia não conhece-lo psicologicamente, porém, aquele sentimento era bem mais forte do que eu. Fazia-me sorrir, leva-me ao infinito da felicidade.
Certa tarde, decorridos cerca de cinco anos, ao visitar a minha avó, qual não é o meu espanto, ao reencontrá-lo, no auge da minha adolescência. Para ser sincera já nem me lembrava dele, porém ao reencontrar o seu olhar soube quem era ele. Ele que eu sempre amara.
Ele vivia em frente da casa da minha avó, uma bonita casa, moderna e com luxo. Havia constituído família. A primeira vez que o vi, estava a colocar o seu luxuoso descapotável na garagem. Passaram-se tempos, e eu não saia de casa da minha avó, passava os dias sentada no banco de jardim, em frente a casa dele, com os meus longos cabelos ao vento. Certo dia ele olhou-me, soube que me reconhecera. Saberia que o amava.
Um dia, teria cerca de 25 anos, tinha ido á quinta com os meus pais, porém quando passava junto a um ribeiro da herdade, onde existiam cachorrinhos e macacos bebés que se haviam ali refugiado, juntamente com as suas mães. Porém qual não é o meu espanto ao ver Pedro com a sua irmã. Estranha sensação. Foi como se estivesse a ver tudo omniscientemente. Do nada surgi num cavalo branco, tal como uma selvagem. Parei junto ao ribeiro, e, ai soube que aquele casal era filho dele, o homem que havia conhecido em criança, e eu era namorada do seu filho. Que confusão, e a filha dele ia casar, mas só o faria se o seu pai encontrasse a mulher que sempre amara, que era eu. Agora poderíamos ser felizes, ele já não vivia com a sua mulher, contudo eu teria de abandonar o seu filho.
E assim, foi termina-mos a beijarmo-nos, rebolando no relvado macio. Estaria eu nas nuvens?

Quanto tempo é afinal necessário esperar pelo amor?
Valerá a pena seguir o nosso caminho ?


(acordei, era um sonho, contudo anseio poder compreendê-lo)
Em tudo, um amanhecer semelhante a tantos que lhe haviam antecedido, contudo, no auge na minha ausência psicológica, onde o meu ser naufragava entre aquelas, quatro paredes, gelidamente espessas, algo me despertou.
Uma fragrância, emanava do seu corpo. Repulsei-a, porém instantes depois era como se fosse o meu alimento, tal como o sangue é para os vampiros. Tratava-se da minha água, da razão da minha existência.
Aqui, entre bolhas efervescentes, ainda a sinto, forte, mas doce. Desejo-a. Fecho os olhos, e penso em ti, nos teus cabelos macios, no teu sorriso, no teu cheiro. Relembro as nossas brincadeiras, as nossas loucuras. Os momentos que ninguém nos pode roubar, e os quais nunca iremos querer partilhar.
Lá fora ouço o barulho da chuva, que se disfarça com o vento e com a trovoada, fustigando os campos. E agora…
(…)
E vou lutar, lutarei com todas as minhas forças. Este sentimento não pode vencer, nem nunca há-de vencer. É amor, sei que é amor. Porém não o amor sexual, é o amor de irmãos, de amizade, compreensão e entreajuda. E nada fará com que mude.
Admito que sofri, quando pensei que te havia perdido. Aquela angústia consumia-me, e as lágrimas gotejavam. Pensei que o álcool ao fluir nas minhas veias, apagasse aquela dor, porém não o fez. Foi como se tivesse progredido aquele sentimento. Só pensava no perdão e em causar-me sofrimento… será que isto teve algum significado. Quem me dera que pudesses responder-me!?
E, hoje, aquela fragrância harmoniosa, ainda a respiro, ainda a sinto… como se fosse possível voltar atrás…Anseio possuí-la.
Que nunca mude, o que há em nós :)

E vou chorar, choro e chorarei. Ninguém vai impedir-me. Quero soltar a mágoa, tudo o que sinto. Se é que sei o que sinto! Acho que o meu eu, já nem existe, em seu lugar só moléculas de H2O EXISTEM. Quero lutar. Que se lixe. . . Quero viver e aproveitar a vida e ninguém irá impedir-me. A mudança segue-se!!! Ou talvez não.


“Só se vê com o coração. O Essencial é invisível aos olhos" - Exupéry


" Unidos venceremos. Divididos, cairemos. "

- Bob Marley -

Em tudo, na vida, e sobretudo, na amizade, por vezes, é necessário que sejam tomadas atitudes. Sejam impostas determinadas regras... palavras... Todavia, falta-nos a força, a vontade. E, acima de tudo, reina o orgulho, mas é aí que o amor vence, tem de vencer. Temos de saber perdoar, aprender a conviver.
Aprende-se a viver, amando.

Aprende-se

Depois de algum tempo, aprendemos a diferença, a súbtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia, nem sempre, significa segurança.
E começas a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.
E começas a aceitar as tuas derrotas, com a cabeça erguida e olhar adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo aprendes que o sol queima, se ficarmos expostos, por muito tempo.
E aprendes que não importa o quanto tu te importes, pois algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando, e tu precisas de perdoá-la, por isso.
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobres que se levam anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que tu podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás para o resto da vida.
Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida.
E que bons amigos são a família, que nos permitiram escolher.
Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas na vida te são roubadas muito mais depressa.
Por isso, devemos sempre, deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas. Pois pode ser a última vez que as vemos.
Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser.
Descobres que se leva muito tempo para te tornares na pessoa que queres ser, e que o tempo é curto.
Aprendes que não importa onde já chegas-te, mas onde estas a ir, mas que se não sabes para onde estás a ir, qualquer lugar serve.
Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles controlar-te-ão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil é uma situação, sempre existem dois lados.
Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências.
Aprendes que a paciência requer muita prática.
Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre quando caís, é uma das poucas que te ajudam a levantares-te.
Aprendes que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que se têm e o que aprendes-te com elas, do que com quantos aniversários celebras-te.
Aprendes que tens mais características dos teus pais, do que imaginavas.
Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que os sonhos são inúteis: poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobres que só porque alguém não te ama da forma que tu queres que ame, não significa que esse alguém não te ame com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-tea ti mesmo.
Aprendes que, com a mesma severidade com que julgas, serás nalgum momento condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes.
Aprendes que o tempo não é algo, que possa voltar para trás.
Portanto, planta no teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperar que alguém te traga flores.
E tu aprendes que realmente podes suportar... que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe, depois de pensares que não podes ir mais.
E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida!

By William Shakespeare

Templates by Morgana 13 Luas

O desejo fulminante de sentir a lâmina tocar-me as veias.

A efervescência que anseia pela morte.

Que me suga, se espalha, e destrói.

Pessoas, cidades, mundos.

Vidas, insignificantes.

Retrato do Herói

" Herói é quem num muro branco inscreve
O fogo da palavra que o liberta:
Sangue do homem novo que diz povo
e morre devagar de morte certa.

Homem é quem anónimo por leve
lhe ser o nome próprio traz aberta
a alma à fome fechado o corpo ao breve
instante em que a denúncia fica alerta.

Herói é quem morrendo perfilado
Não é santo, nem mártir, nem soldado
Mas apenas por um indefeso.

Homem é quem tombado apavorado
dá o sangue ao futuro e fica ileso
pois lutando apagado morre aceso. "

Ary dos Santos

(
Aos heróis que semearam, de novo, um sorriso no meu rosto)

Depois da tempestade vem a bonança

(Analepse) ” Uma prisão, sem gradeamento, que me força a agir mascarando-se com o ar inalado subindo, pelos meus, inocentes, pulmões. Segundo a segundo perfura o meu ser, e eu quero pará-la… “
Decorrerem três horas, dez mil e oitocentos segundos, e, durante essa longa paragem no tempo, as lágrimas escorreram dos meus olhos. O que ouvi, vi e senti, alteraram toda a minha experiência de vida, a visão glacial do mundo. Existem pessoas que nos querem bem, pessoas com sentimentos, provavelmente, mais fortes do que os meus.
Reflecti, e percebi/compreendi alguns dos meus tormentos. O diálogo leva à compreensão e ao entendimento. Mas será que passados momentos, nos quais a nossa presença já não desliza entre aquelas quatro paredes, o diálogo não cairá no esquecimento e se debruçará no caminho da ignorância ?!
Esse é o meu maior receio. Porém, agora, não passa de um futuro, longínquo. É com emoção que vou recordar aquelas décimas de segundo. As lágrimas, normalmente de desilusão tornaram-se de alegria, felicidade. Resultaram de uma junção de factos que, aparentemente, em nada contribuíam para a frustração enchente da minha alma.
Fui fraca e soltei rios lacrimejantes, destes olhos cor de mel. Fraquejei, porém, hoje, agora, rios de orgulho resplandecem da minha consciência.
A vida são dois e se há algo do qual tenho a, mais profunda, certeza é o facto de que daqui a 10 anos, ou talvez menos, irei olhar para trás e vou poder orgulhar-me do que fiz, e perceber os erros que cometi. E, por muito que me custem certas e determinas decisões, neste momento, eu certamente não me arrependerei de tê-las tomado.
Hoje, sorriu. E confirmo, testemunho, na primeira pessoa, que há determinadas atitudes que tomamos sem saber bem porque. Atitudes fúteis, que podem atormentar um dia, uma fase, uma vida. Correm as lágrimas, emotivamente. O melhor de tudo é puder sorrir, todavia sem respostas aos “porquês” conflituosos. Ainda assim,a todos, obrigada. :)
« Marcel Marceau - 1923-2007 »

Penso nele. Magoa-me, fere-me. Quero esquecê-lo, mas não consigo, pois com ele surgem as emoções que um dia me fizeram sorrir. Ele, ele é tão forte, belo, mas cruel. Por favor, não me faças sofrer mais, e repete a alegria semeada. Faz com que as minhas lágrimas não sejam inúteis, faz com que elas levem toda a minha dor, todos estes sentimentos. Leva-me a crer que não existo em vão, que o erro que cometi, nunca mais me corrói e que me fortifica. Estas lágrimas, esta tristeza que chega sempre… Diz-me, porque existe ela? A culpa é tua, ser devasso. Se um dia te chamei felicidade, hoje retrato-te como ignorância.
Odeio-te, mas foi graças a ti que desenhei os mais belos sorrisos no meu rosto,pensei que podia encontrar o fim do arco-íris. Todavia, foste criado em vão. Sim tu! Desejava que aqueles momentos, por muito bons que foram, nunca tivessem coexistido no mesmo local que o meu ser, porque, hoje, levam-me a não suportar esta atmosfera que me apaga, lentamente, e me esta a consumir. E sim a culpa é tua… desaparece, ser imundo. E, o tempo, esse, não passa…
Sinto as lágrimas… quero e preciso de chorar. Porém não sei de alegria, se de tristeza. E tenho medo, um medo que me assola e que quase me destrói. Quero lutar, ultrapassar este momento, mas não consigo. E repete-se, volta, desaparece mas nunca cessa… Como temo o futuro, e este presente, renego-o!
E esta noite… não posso, não devo ousar, mas, sonharei com o impossível, navegando na fantasia de meu ser…

Dedicatória

(…) OBRIGADA4 pelas nossas conversas, conselhos e torturas, planos maquiavélicos e actos de sei lá quê. (…) ADORO-TE e não encontro forma de mostrar o que sinto, e de te fazer ver o quanto és importante para mim, ESSENCIAL!
Secas-me as lágrimas e sêmeas sorrisos. Ajudas-me, alertas-me, completas-me. Quando menos espero és tu quem lá está. Demonstras o que realmente és, por detrás dessa simples miudinha irritante que pensa que já tem 17 anos, há um dia. Não sou má, apenas gosto de te ver com essa carinha de quem pensa que me engana! A tentativa de afogamento foi um lapso.
Prontos cheguei ao momento em que me faltam as palavras e aparecem os momentos. As palhaçadas via telemóvel, o pequeno gozo, as discussões infantis e aquelas trocas de olhares que dizem que vem bomba!
Frases mais ditas entre nós: Caga ! & Má !
(…) Bem, tu, tu e tu , sei lá o que dizer sobre ti, as palavras não fazem nada nem ninguém, mas sim as atitudes, e eu apesar das minhas constantes crises de má disposição, que tu só com aqueles pozinhos das fadas, que piroso, me consegues aturar. E eu enfim, passo a vida a rir contigo, é um circo, o nosso circo! Mas por vezes é mais um manicómio onde tanto se ri como se chora. Razões que fazem momentos, pessoas que fazem e se fazem a si mesmas, e ajudam os outros a toda a hora.
As futilidades com que eu te bombardeio, sucessivamente, chego mesmo a ter pena de ti, coitadinha da minha labrega!

Noite de 13 de Novembro de 2008.(…) És extremamente especial, e alguém como eu nunca conheci nem irei conhecer, és ÚNICA! E nem sabes o valor que tens nem quão importante és para mim, para mim e para todos. Essa tua maneira de ser, fortifica qualquer um. Não tens muitos amigos, mas sabes valorizar cada um dos que tens. E eu sei o que realmente és, o que escondes por detrás do teu olhar, gesto e palavra.
(…)
Queria poder dizer tudo o que sinto, mas isso é impossível. Só quero que saibas que estou disposta a ajudar-te em tudo o que eu poder. Serei sempre tua companheira e conselheira. Os momentos em que valorizas quem não merece, seres repletos de insignificância, serão apagados das nossas vivências e tornar-se-ão em momentos gloriosos, em que sorrimos uma vez mais.
Vive cada dia, aproveita todos os momentos. Descobre, ama, sorri, vive, partilha, e sê feliz.
Novamente OBRIGADA POR TUDOS OS SEGUNDOS QUE PARTILHAMOS! E obviamente que eu não poderia deixar de partilhar este momento contigo. Lembra-te que estou contigo, agora e em tudo, e, que TE ADORO!

“ O que nos uniu jamais nos irá separar, é impossível que assim o seja! “

S2


EicíWonda ^^

As minhas asas. . .

“Eles fazem-nos desaparecer durante a noite. Arrombam as portas e as janelas e depois cortam-nos as asas. Elas não crescem porque há alimento invisível nos tubos. O tecto é muito baixo." Não posso voar. Quero ser livre e poder voar. Sou um anjo, não vez que sou um anjo…! Mas as minhas asas, as minhas asas… roubaram as minhas asas.
Quero ser como qualquer um, poder viver, sorrir, suspirar. Porque me mantêm presa como se fosse fruto do pecado. Pensam que são todos inocentes?! Não são. Vocês são o veneno, que me corre nas veias e se está a alastrar, por todo o meu corpo. São a culpa, no seu estado mais puro. São vocês que têm de mudar, não eu. Têm de aceitar a diferença. Aprender a viver e amar, deixar de culpabilizar os outros e aprender com os próprios erros. A perfeição não existe, embora possamos tentar aproximarmo-nos cada vez mais dela, tentar alcançá-la. Porém não podemos fazer dela a nossa vida, não podemos rebaixar os outros para obter a nossa felicidade.
Sou um anjo… um anjo sem asas…“ Não me pareço com ninguém. Nem sequer comigo mesma” . Sou diferente de tudo.

A Guerra que nunca terminará com as guerras

Por momentos, chego a pensar que o homem mata porque quer, já que se tivemos capacidade de evoluir mais do que as outras espécies, porquê continuar a disputar, a lutar, matando como alguns animais fazem. Se conseguimos desenvolver capacidades para transformar tecnologicamente o Mundo, porque não nos comportamos como seres racionais, racionalidade semi-oculta, e não dialogamos de modo a estabelecer acordos? Porque levamos tantos à morte, quer a combater, quer os que são colhidos nessa tempestade, se bastavam apenas dois olhares, meras palavras, um diálogo, que coexistissem. Se assim fosse, a guerra física era desnecessária, física porque o diálogo leva ao debate, que se traduz numa guerra verbal, nada destrutiva, contrastando com a guerra corpo a corpo.

São escolhas, dúvidas e sentimentos que, se se resplandecessem num papel, salvariam vidas, não só humanas, mas de todo um mundo, uma realidade que assim, se traduz em pó. Quer acreditemos, quer não, a vida tem sempre razão e nunca será justo tirá-la a alguém, uma vez que, se ela nos foi concedida, é para que possamos gozá-la convenientemente! Contudo, será possível que exista um lugar onde a guerra não passe apenas do nosso pior pesadelo?!

Vidas --'

Sistematicamente, queremos voltar atrás no tempo... Pensamos que talvez seja possível apagar os erros, como se eles não passasem de uma, mera, gota de água, perdida na imensidão de um Oceano. O que mais custa, porém, é saber que isso não passa de uma ilusão inalcançável ! A dada altura, temos a auto-confiança essencial e na hora, tudo se consome, no fim nada resta... nada foi como planeado. Parece que quanto mais lutamos, mais dificil é atingir o fim. Talvez fosse mais fácil deixar tudo acontecer sem interferir, mas assim seremos alguém? Será esse o nosso objectivo?! Sinto-me como se nada, dentro de mim, existisse, sou fraca e ninguém pode mudá-lo ! Lutámos de modo a atingir e a dar o nosso melhor, desnecessariamente ! Para quê ? Vida, tempo perdido...