Sinto os punhais a cortarem a minha pele macia.
O ódio faz brinhar vossos olhos. São a culpa e o pecado.
Sinto-me uma fraca. Porém se eu for fraca, que são vocês?
Uma mera cinza, que parasita sobre a negrura.
Questiono-me a razão da vossa sobrevivência, mas assim, tornar-me-ei agreste como vós!
Serei assim tão diferente, ou nasci apenas mais rude que vós!
Serei o tudo ou o nada?! O nada, que nada será sempre.
E regressarei ao pó, desta forma...
Bendita sejais, música!

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