Ontem, na missa, foi dita uma frase que me intrigou: “Vivemos na sociedade do nada, onde as pessoas não dão nada aos outros porque, de facto, não têm nada para dar. São feitas de egoísmo.”
Assim que foi dita, logo me intrigou por ser tão forte e tão verdadeira. Eu sou egoísta, todos nós o somos. Já ninguém se preocupa com o próximo. Quero receber, ganhar, usufruir, desperdiçar e os outros, os outros que se desenrasquem: “Porquê trabalhar para os outros usufruírem do que ganhei com o meu esforço?” – também disseram. Respondendo a isto devemos fazê-lo porque se o fizermos estamos a ser novamente egoístas e aquando da criação do Homem não foi esse o objectivo, a ruindade. Temos de ser uns para os outros, e por muito que nos custe mesmo aqueles que mais desprezamos merecem o nosso respeito. (Sim, não sei se vou conseguir por isto em prática.) Assim, viver é sinónimo de união e de entreajuda.
(…)
Amanhã é o meu aniversário, mas tenho medo. Podem ser paranóias minhas ou não mas… tenho medo. E cada vez mais quero acreditar que são paranóias e são, e são sem nexo e descabidas.
Sempre na altura dos meus aniversários morre alguém que conheço, de quem gosto, alguém que ocupada um lugar forte nos corações que me rodeiam. Tenho medo! Tenho medo!
E… logo termino …

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