Tic tac tic tac.

O que foi, o que é. Será que foi?
Passamos dias, anos a lidar com os outros, a conviver com eles, a conhecê-los, julgamos nós. Porém aqueles que são verdadeiros, que têm medos que sofrem no silêncio, esquecemo-nos deles. Aqueles que mostram a sua máscara acreditamos neles, caímos na sua teia. Somos a presa na sua teia. Ficamos presos no seu enredo.
Acreditamos, vivemos, sorrimos, e quando julgávamos que era amizade, a ternura, a alegria… Vivemos o colapso. Parece-me o fim. Será de facto o fim? Pensei que sim.
Hoje, nestes segundos passados descobri que não o fora. Tratou-se de um teste da minha mente, a ilusão, a criação que me alertou para o futuro que se aproxima. O futuro onde se vive da aparência. Se vive da ganância. Onde amizades se constroem ao sabor do vento, e não com o tempo. É assim.
Que me perdoem os que comigo sofrem, os que das minhas mágoas fazem as suas e que com o meu sorriso o seu completam. Descobri-te, oh consciência. Obrigada, religião.
Deus ajuda-me, acredita. É um guia.
A vós vos agradeço por me amarem. De mim, hoje obtiverdes a consideração, a importância da vossa existência.
A ti te estou grata.